Amor (próprio, acima de tudo.)

22:11

Se amar é uma coisa muito confusa e complicada. E não deveria, não é mesmo? Supostamente se amar deveria ser algo tão fácil e automático quanto é respirar e ter vontade de beber água de manhã.
Em um mundo utópico e ideal, o amor que sentimos por nós mesmos não deveria variar de acordo com a forma que os outros nos tratam. Ele deveria ser incondicional. Deveria ser firme. Deveria ser inabalável. 
Mas aí chega a descoberta: não é.
Esse fim de semana, conversando com uma senhora que conheci a pouco mais de 3 semanas – e que é super original e sincera – ouvi uma frase repleta de sabedora: “Lohanna, com a vida eu percebi que a gente sofre demais se ficar tentando fazer os outros felizes. Já é tão difícil se fazer feliz! Se você der conta de ir dormir tendo feito com que o dia tenha sido feliz para você, já é uma grande conquista.”
Refleti muito sobre isso. Não adianta tentar ser otimista, legal e gentil com uma pessoa, se é raro ser assim com você mesmo. Não adianta anular seu sofrimento, esquecer de resolver seus problemas e deixar sua vida pra depois, para fazer outra pessoa feliz.
Então, tenta lembrar: naquelas épocas em que se amar é meio difícil, vale um esforço diário, de acordar todos os dias, e lembrar que você se ama. Lembrar que você é incrível, que é um ser complexo, cheio de defeitos e qualidades, manias chatas e méritos gigantes.
Conviver com gente que se dá bem consigo mesmo, que tem um bom relacionamento com seu eu interior, que se ama e não abre mão de ser quem é por ninguém é simplesmente delicioso. É sedutor, é charmoso, é chamativo, é lindo. Deveríamos tentar com mais afinco.

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