Sobre a tristeza, o amor, e fotografias mentais.

19:23

O título desta postagem está um tanto quanto generalizado, eu sei. Mas achei que ia ficar feio escrever "Sobre a tristeza, do ponto de vista de Lohanna França". Então, ficará assim mesmo.
Minha bisavó está doente. E ela não está com nenhuma doença. Mas ela chegou em uma idade (85 anos) que parece que simplesmente um vento gera uma pneumonia, um dia de alimentação diferente gera uma infecção alimentar, etc. Parece que seus anticorpos, suas células de defesa, simplesmente penduraram as chuteiras.
E ficar ouvindo sobre o estado de saúde dela com ceticismo, pessimismo, negativismo ( e todo os outros ismos negativos do mundo) é péssimo. E ver a imagem dela, deitadinha na cama, no sofá, andando ou até tomando café me deixa triste, mas me faz atenciosa como uma máquina fotográfica. Quero guardar mentalmente imagens que vão ser muito mais eternas que fotografia, simplesmente por envolver um sentimento muito forte. O amor. Não sei quanto tempo mais eu terei para observar, admirar e aprender com a matriarca de minha família, mas sei que cada segundo de proximidade será bem aproveitado. Tatá, mesmo sabendo que você nao vai ler isso, saiba que eu te amo!

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