Popularidade?

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Popularidade?
Existe uma tênue linha que separa as pessoas no primário, na escola, no clube, na faculdade, no trabalho, enfim, na vida.
Existem as pessoas populares, aquelas que são as queridinhas de todos ou aquelas que todos fingem querer bem. Existem os normais, pessoas que não são ridicularizadas, mas também não são adoradas. E existem os impopulares, pessoas que são consideradas a ralé, a escória de uma escola.
Mas, cada um desses três grupos esconde uma peculiaridade.
Os populares, por exemplo. Eles precisam tomar muito, muito cuidados com as opiniões que expressam, os títulos que exibem, as roupas que andam etc. Para uma pessoa popular, expressar suas opiniões é ainda mais difícil, pelo fato de que existe uma verdadeira platéia preparada para ouvir cada palavra pronunciada.
Os normais vivem na corda bamba. Uma frase bem dita, uma peça de roupa bem escolhida, um comportamento “legal”... Esse tipo de fator pode transformar uma pessoa normal em popular em dois segundos. Mas um olhar errado, uma frase com duplo sentido, uma gafe numa festa... Isso tudo pode transformá-lo naquilo que ninguém quer ser. A ralé da escola.
A escória, ralé, (chame como quiser) normalmente é a classe da escola que é vítima de olhares tortos, agressões físicas e/ou verbais, fofocas pelas costas etc. E normalmente, eles se calam. Podem ser considerados os idiotas por uma peça de roupa. Por um físico estranho, por uma aparência diferente.
E as pessoas não costumam analisar os dois lados da popularidade. Não vêem a disputa de território que acontece entre os populares. Não vêem que muitos usam uns dos outros apenas para melhorar sua imagem social. Mas mesmo assim, esse é o posto que a maior parte das pessoas quer conquistar. Ninguém costuma reparar na pressão que uma garota popular sofre para estar bonita sempre. Imagina-se que o sonhos dos normais e dos impopulares é, um dia, ser popular. Não é bem assim. Existem pessoas incrivelmente satisfeitas com sua posição social, e elas sim, são felizes. Sendo ou não populares, vivendo em seu mundinho de festas ou não, sendo fãs de animes, emos, punks, gays... Enfim, essa diversidade toda só mostra o quanto é bom sermos diferente. A parte ruim, é que usamos essas diferenças como pódio, no qual alguns estão lá em cima, sendo chamados de “os melhores” e alguns lá embaixo.Não tenho certeza. Mas, se realmente ser popular fosse tão bom, se venderia em sacolinhas no supermercado!
* Créditos pela ajuda:
Mariana e Andressa,muito obrigada pela ajuda na idealização!

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